quarta-feira, 22 de julho de 2015

Dèjà vu



Andava pela rua nesta tarde nublada de inverno. Vi um lugar discreto, delicadamente decorado, eram tons rosa mosqueta, e lembrava França. Ao entrar, o pequeno e sofisticado ambiente me acolheu. Quente. Sentei-me frente a um abajur. Enquanto esperava o meu pedido, pude viajar no papel de parede que remetia  a outra época...  talvez vivida. Quadros de Paris me fizeram sonhar. O lustre deve ter sido de algum salão nobre, este certamente, testemunho de muitos corações dançantes. Quando me trouxeram a linda xícara, por sincronicidade entrou uma música, e junto a ela, transcendi. 

Andréa Camargo